O evento foi promovido pela primeira vez
em 1995, ano da Campanha da Fraternidade sobre os Excluídos. Foi
precedido de outras iniciativas como o “Grito da Amazônia” e “Grito da
Terra”. Foi proposto então pelo “Setor de Pastoral Social” da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Segundo o jornal do Grito dos Excluídos,
um dos objetivos do evento deste ano é “denunciar as formas de
injustiças promovidas pelo sistema capitalista implantado em nosso país,
que causa a destruição e a precarização da vida do povo e do planeta”.
Segundo o coordenador nacional do Grito
dos Excluídos 2010, Ari Alberti, o tema deste ano visa os direitos
essenciais: “A luta principal do Grito é pela vida. E dentro disso,
trazemos o lema deste ano que busca os direitos básicos assegurados pela
Constituição Federal como saúde, segurança, educação, lazer e outros.”
Este ano, o Grito dos Excluídos acontece
em conjunto com o Plebiscito pelo Limite de Propriedade da Terra. “A
constituição assegura que em fatos de relevância nacional, a sociedade
deva ser consultada. O povo tem respondido bem a isso. Um exemplo claro
foi o projeto de lei “Ficha Limpa”, que foi uma ação direta do coletivo,
e acredito que assim será com experiência do plebiscito”, afirmou Ari
Alberti.
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